- Também chamada "terceira-doença";
- Causada por um vírus;
- Vacina: todas as crianças recebem do governo brasileiro vacina contra a Rubéola, que é aplicada juntamente com a vacina contra o Sarampo e a Caxumba (SRC ou MMR), com 1 ano de idade. O reforço da vacina é realizado entre 4 e 6 anos de idade;
- Após a introdução da vacina, os casos ocorrem mais comumente em maiores de 19 anos de idade;
- Transmissão: através de gotículas de saliva ou secreção respiratória. O doente transmite a rubéola 5 dias ANTES do surgimento do rash até 6 dias APÓS o surgimento do rash;
- O tempo de incubação, ou seja, o tempo desde que a pessoa tenha sido contaminada até o surgimento dos primeiros sintomas varia entre 14 e 21 dias;
- Clínica: inicia-se com febre baixa, dor de garganta, conjuntivite, dor de cabeça, mal-estar, falta de apetite e linfadenomegalia ("ínguas"), em especial suboccipital (nuca), pós-auricular (atrás das orelhas) e cervical anterior (no pescoço). Surge então o rash maculopapular róseo, irregular, que se inicia na face e pescoço e dissemina-se para tronco e extremidades. O rash dura cerca de 3 dias e desaparece sem descamar. 25% a 40% dos pacientes podem apresentar a rubéola SEM apresentar o rash;
- Laboratório: há leucopenia, neutropenia e trombocitopenia leves;
- Diagnóstico: pode ser realizado pela detecção de IgM específica, até 28 dias após o início do rash;
- Complicações: raras. Pode acontecer trombocitopenia mais intensa, artrite, encefalite e panencefalite progressiva;
- Tratamento: feito com analgésicos e antipiréticos. Nos casos de trombocitopenias graves, corticóides e imunoglobulinas podem ser indicados.