- A migrânea (ou enxaqueca) atinge cerca de 5% das crianças brasileiras com idade até 8 anos. Acredita-se que haja um componente genético associado: ou seja, os filhos de pais que sofrem de migrânea têm mais chances de também sofrer da doença;
- A alimentação ruim, o sono desregulado e o estresse vêm causando aumento na sua frequência;
- Normalmente a dor é unilateral, latejante, forte e acentuada com os esforços físicos rotineiros. Costuma causar enjoos, vômitos, intolerância à luz, aos ruídos e aos odores. Pode ser desencadeada pelos alimentos (queijo, chocolate, cítricos, embutidos, leite e derivados, frituras, comida asiática (pela presença do glutamato monossódico), conservantes (tartrazina) e aditivos (sulfitos), aspartame, chá, café e refrigerantes (cafeína), em adultos: cerveja e vinho), jejum prolongado, mudanças no sono (privação ou excesso), exposição ao sol, emoções (negativas ou positivas), provas escolares, excesso de atividades extracurriculares, barulho excessivo;
- Cinetose, dores abdominais ou nas pernas, febre recorrente, sonambulismo e sonilóquio também podem ser sinais de migrânea, mesmo sem estarem acompanhadas de dores na cabeça;
- A migrânea não tem cura. Normalmente são realizados tratamentos preventivos, com medicamentos que devem ser usados diariamente, por um período mínimo de 6 meses;
- O neuropediatra é o profissional especialista no manejo da migrânea em crianças.